Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 132
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(2): 89-95, Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449704

ABSTRACT

Abstract Objective We evaluated internal consistency, test-retest reliability, and criterion validity of the Brazilian Portuguese version of the Female Sexual Function Index 6-item Version (FSFI-6) for postpartum women. Methods Therefore, questionnaires were applied to 100 sexually active women in the postpartum period. The Cronbach α coefficient was used to evaluate the internal consistency. Test-retest reliability was analyzed by Kappa for each item of the questionnaire and by the Wilcoxon parametric test, comparing the total scores of each evaluation. For the assessment of criterion validity, the FSFI was used as the gold standard and the receiver operating characteristic (ROC) curve was constructed. Statistical analysis was performed using IBM SPSS Statistics for Windows, version 21.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). It was found that the internal consistency of the FSFI-6 questionnaire was considerably high (0.839). Results The test-retest reliability results were satisfactory. It can also be stated that the FSFI-6 questionnaire presented excellent discriminant validity (area under the curve [AUC] = 0.926). Women may be considered as having sexual dysfunction if the overall FSFI-6 score is < 21, with 85.5% sensitivity, 82.2% specificity, positive likelihood ratio of 4.81 and negative likelihood ratio of 0.18. Conclusion We conclude that the Brazilian Portuguese version of FSFI-6 is valid for use in postpartum women.


Resumo Objetivo Avaliamos a consistência interna, a confiabilidade teste-reteste e a validade de critério do questionário FSFI-6 para a população brasileira no pós-parto. Métodos Foram aplicados questionários em 100 mulheres sexualmente ativas no pós-parto. O coeficiente alfa de Cronbach foi utilizado para avaliar a consistência interna. A confiabilidade teste-reteste foi analisada pelo Kappa para cada item do questionário e pelo teste paramétrico de Wilcoxon, comparando-se os escores totais de cada avaliação. Para avaliar a validade de critério, o FSFI foi utilizado como padrão-ouro e a curva característica de operação de receptor (ROC, na sigla em inglês) foi construída. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software IBM SPSS Statistics for Windows, versão 21.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). Resultados Os resultados da confiabilidade teste-reteste foram satisfatórios. O FSFI-6 apresentou uma excelente validade discriminante (área sob a curva [AUC, na sigla em inglês] = 0,926). Considera-se presente a disfunção sexual se o escore geral do FSFI-6 for < 21, com sensibilidade de 85,5%, especificidade de 82,2%, razão de verossimilhança positiva de 4,81 e razão de verossimilhança negativa de 0,18. Conclusão Concluímos que a versão em português do FSFI-6 se mostrou válida para uso em mulheres no pós-parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Surveys and Questionnaires , Sexuality , Validation Study
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.1): 253-256, Feb. 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155302

ABSTRACT

Abstract SARS-CoV-2, the new coronavirus of severe acute respiratory syndrome, which causes a predominantly respiratory disease called COVID-19, quickly caused a pandemic, due to its high transmissibility, leaving a trail of deaths around the world. Initially, the pregnancy puerperal cycle was not associated with complications and mortality, only later was recognized as a risk group. As the disease progressed, the maternal mortality rate by COVID-19 increased, Brazil is responsible for an important portion. This rate may be even higher due to underreporting, difficulties in performing laboratorial tests and possible false negative results and depends on the health policies adopted by each region or country. It is important to carry out studies on maternal mortality so that the prognostic factors can be recognized and so avoid them.


Resumo O SARS-CoV-2, novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, que causa uma doença predominantemente respiratória denominada COVID-19, rapidamente ocasionou pandemia, devido a sua alta transmissibilidade, deixando um rastro de mortes pelo mundo. Inicialmente, o ciclo gravídico puerperal não foi associado a complicações e mortalidade, sendo posteriormente reconhecido como grupo de risco. Com o avançar da doença a taxa de mortalidade materna pela COVID-19 aumentou, sendo o Brasil responsável por uma parcela importante. Essa taxa pode ser ainda maior devido a subnotificação, dificuldades na realização dos exames laboratoriais e possíveis resultados falsos negativos e depende das políticas de saúde adotadas de cada região ou país. É importante a realização de estudos sobre a mortalidade materna para que se possa reconhecer fatores prognósticos e assim evita-las.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Maternal Mortality , Morbidity , Mortality , SARS-CoV-2 , COVID-19/epidemiology , Underregistration , Brazil/epidemiology , Postpartum Period
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.1): 29-45, Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155311

ABSTRACT

Abstract Objectives: to review the available literature on the general aspects of SARS-CoV-2 infec-tion. Methods: this is a narrative literature review carried out from March to September 2020. Results: COVID-19 caused by the new coronavirus or SARS-CoV-2, grows with devas-tating effects worldwide. The literature describes epidemiological data and mortality risk groups of the disease, which presents a high rate of transmission. Prevention is the most effective way to fight the disease, persisting the absence of strong evidence on the treatment. Vaccines are not yet available. Dexamethasone is effective in reducing mortality in severe forms. Conclusions: despite great efforts, as the number of confirmed cases increases, evidence on transmission, incidence, disease progression, lethality, effects and outcomes remain limited and without any high levels of evidence. Studies are still necessary for all aspects of the disease.


Resumo Objetivos: revisar a literatura disponível sobre os aspectos gerais dainfecção por SARS-CoV-2. Métodos: trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada nos meses de março asetembro de 2020. Resultados: a COVID-19, causada pelo novo coronavírus ou SARS-CoV-2, cresce com efeitos devastadores em todo o mundo. A literetura descreve dados epidemiológicos e sobre grupos de riscos para mortalidade da doença, a qual apresenta uma alta velocidade de trans-missão. A prevenção é a forma mais eficaz de combate à doença, persistindo ausências de fortes evidências sobre o tratamento. Vacinas ainda não estão disponíveis A dexametasona é efetiva para redução da mortalidade nas formas graves. Conclusão: apesar dos grandes esforços, à medida que o número de casos confirmados aumenta, evidências sobre transmissão, incidência, evolução da doença, letalidade, efeitos e os desfechos permanecem limitados e sem grandes níveis de evidência. Estudos ainda são necessários sobre todos os aspectos da doença.


Subject(s)
SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/diagnosis , COVID-19/therapy , COVID-19/epidemiology , Prognosis
7.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.2): 337-353, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1279610

ABSTRACT

Abstract Objectives: reviewing the available literature on COVID-19 infection and the maternal and perinatal outcomes. Methods: this is a narrative review of the literature carried out from March to September 2020, usingthe MESH: coronavirus, Covid 19, SARS-CoV-2, pregnancy, gravidity, pregnancy complications and pregnancy complications infectius. All study designs, reviews, recommendations and technical notes were included, without distinction of language and that would bring the approach of the new coronavirus in the gestational and perinatal scenario. Results: the COVID-19 pandemic has had devastating effects, affecting millions of people and claiming almost a million lives worldwide. Initially, pregnant women were not seen as a risk group for the disease, however as the proportion of women affected during the pregnancy-puerperal cycle increased, several studies were published showing an increased risk of complications. Brazilian studies have also warned of a high number of maternal deaths, associated with the presence of comorbidities but, above all, with the social determinants of the disease and serious failures in care. Conclusion: the need for new studies with an adequate research design was observed, as many studies are only letters or small series of cases, in addition expert recommendations, without the necessary scientific rigor.


Resumo Objetivos: revisar a literatura disponível sobre a COVID-19 e seus aspectos maternos e perinatais. Métodos: urna revisão narrativa de literatura foi realizada nos meses de março a setembro de 2020, utilizando os descritores, coronavirus, Covid 19, SARS-CoV-2, pregnancy, gravidity, pregnancy complications e pregnancy complications infectius. Foram incluidos todos os desenhos de estudo, revisões, recomendações e notas técnicas, sem distinção de idioma e que trouxessem a abordagem do novo coronavírus no cenárlo gestacional e perinatal. Resultados: a pandemia de COVID-19 vem apresentando efeitos devastadores, acometendo milhões depessoas e ceifando quase um milhão de vidas em todo o mundo. Inicialmente as gestantes não er am vistas como grupo de risco para a doença, porém na medida em que aumentou a proporção de mulheres acometidas durante o ciclo gravídico-puerperal diversos estudos foram publicados demostrando risco aumentado de complicações. Estudos brasileiros também alertaram para um número elevado de mortes maternas, associados à presença de comorbidades, mas, sobretudo, aos determinantes sociais da doença e a falhas graves da assistência. Conclusão: observou-se a necessidade de novos estudos com adequado delineamento de pesquisa, pois muitos estudos são apenas cartas ou pequenas séries de casos, além de recomendações de especialistas, sem o rigor científico necessário.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/etiology , Risk Groups , Postpartum Period/physiology , COVID-19/epidemiology , Maternal Mortality , Maternal-Child Health Services , Perinatal Mortality , Social Determinants of Health
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339540

ABSTRACT

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Midwifery , Nurses , Prenatal Care , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Pregnant Women
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 341-349, May-June 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135025

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess fetal visceral adiposity and associated factors during pregnancy. Methods: Secondary analysis of prospective cohort data with 172 pairs (pregnant woman/fetus) treated at public health units. Anthropometric data, metabolic (glucose, glycated hemoglobin, insulin, insulin resistance, total cholesterol and fractions, triglycerides) measures, fetal biometry, and visceral and subcutaneous adiposity in the binomial (pregnant woman/fetus) were evaluated at the 16th, 28th and 36th gestational weeks by ultrasonography. Pearson's correlation coefficient and multiple linear regression were used, with a significance level of 5%. Results: At the 16th week, the mean age of the pregnant women was 26.6 ± 5.8 years and mean weight was 62.7 ± 11.5 kg; 47.0% had normal weight, 28.3% were overweight, 13.3% were underweight, and 11.2% were obese. At 36 weeks, 44.1% had inadequate gestational weight gain, 32.5% had adequate gestational weight gain, and 23.3% had excessive gestational weight gain. Fetal visceral adiposity at week 36 showed a positive correlation with maternal variables: weight (r = 0.15) and body mass index (r = 0.21) at the 16th; with weight (r = 0.19), body mass index (r = 0.24), and gestational weight gain (r = 0.21) at the 28th; and with weight (r = 0.22), body mass index (r = 0.26), and gestational weight gain (r = 0.21) at the 36th week. After multiple linear regression, adiposity at the 28th week remained associated with fetal variables: abdominal circumference (p < 0.0001), head circumference (p = 0.01), area (p < 0.0001), and thigh circumference (p < 0.001). At the 36th week, adiposity remained associated with the abdominal circumference of the 28th (p = 0.02) and 36th weeks (p < 0.001). Conclusion: Adiposity was positively correlated with the measurements of the pregnant woman. After the multivariate analysis, the persistence of the association occurred with the abdominal circumference, a central adiposity measurement with a higher metabolic risk.


Resumo Objetivo: Avaliar a adiposidade visceral fetal e fatores associados na gestação. Métodos: Análise secundária de dados de coorte prospectiva com 172 pares (gestantes/fetos) atendidas em unidades públicas de saúde. Foram avaliadas nas gestantes na 16a, 28a e 36a semana gestacional: medidas antropométricas, metabólicas (glicose, hemoglobina glicada, insulina, resistência à insulina, colesterol total e frações, triglicerídeos), biometria fetal e adiposidade visceral e subcutânea no binômio (gestantes/feto) por ultrassonografia. Utilizamos o coeficiente de correlação de Pearson e regressão linear múltipla, com nível de significância de 5%. Resultados: Na 16ª semana a média de idade das gestantes foi de 26,6 ± 5,8 anos e peso 62,7 ± 11,5 quilogramas, 47,0% eram eutróficas, 28,3% sobrepeso, 13,3% baixo peso e 11,2% obesas. Na 36a semana, 44,1% tiveram ganho ponderal gestacional insuficiente, 32,5% adequado e 23,3% excessivo. A adiposidade visceral fetal na 36a semana apresentou correlação positiva com variáveis maternas: peso (r = 0,15) e índice de massa corpórea (r = 0,21) na 16a; com peso (r = 0,19), índice de massa corpórea (r = 0,24) e ganho ponderal gestacional (r = 0,21) na 28a; com peso (r = 0,22), índice de massa corpórea (r = 0,26) e ganho ponderal gestacional (r = 0,21) na 36a semana. Após regressão linear múltipla a adiposidade na 28a semana permaneceu associada com variáveis fetais: circunferência abdominal (p < 0,0001), circunferência cefálica (p = 0,01), área (p < 0,0001) e circunferência da coxa (p < 0,001). Na 36a semana com circunferência abdominal da 28a (p = 0,02) e 36a semana (p < 0,001). Conclusão: A adiposidade foi positivamente correlacionada com medidas da gestante, após análise multivariada a persistência da associação deu-se com a circunferência abdominal, medida de adiposidade central, de maior risco metabólico.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Adiposity , Birth Weight , Body Mass Index , Prospective Studies , Risk Factors , Obesity, Abdominal , Fetus
11.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 623-626, Apr.-June 2020.
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136438

ABSTRACT

Abstract Despite being a relatively new term, obstetric violence is an old problem. In 2014, the World Health Organization declared: "Many women experience disrespectful and abusive treatment during childbirth in facilities worldwide. Such treatment not only violates the rights of women to respectful care, but can also threaten their rights to life, health, bodily integrity, and freedom from discrimination". This problem, named as "abuse", "disrespect" and/or "mistreatment" during childbirth, has been addressed in several studies. However, there has been no consensus on how to properly name this problem, although its typology has been well described. Considering the magnitude of this problem, it is essential to give the correct terminology to this important health and human rights issue. Naming it as obstetric violence and understanding it as gender-based violence will ensure appropriate interventions to avert this violation of women's rights.


Resumo Apesar de ser um termo relativamente novo, a violência obstétrica é um problema antigo. Em 2014, a Organização Mundial da Saúde declarou: "Muitas mulheres sofrem tratamento desrespeitoso e abusivo durante o parto em instalações de saúde em todo o mundo. Esse tratamento não só viola os direitos das mulheres a cuidados respeitosos, mas também pode ameaçar seus direitos à vida, saúde, integridade corporal e liberdade de discriminação". Esse problema, denominado "abuso", "desrespeito" e /ou "maus-tratos" durante o parto, foi abordado em vários estudos. No entanto, não houve consenso sobre como nomear adequadamente esse problema, embora sua tipologia tenha sido bem descrita. Considerando a magnitude desse problema, é essencial dar a terminologia correta para essa importante questão de saúde e direitos humanos. Nomear como violência obstétrica e entendê-la como violência baseada em gênero garantirá intervenções apropriadas para evitar essa violação dos direitos das mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Women's Rights , Dehumanization , Parturition , Violence Against Women , Obstetric Violence , Midwifery , Value of Life , Gender-Based Violence , Human Rights
13.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 39(4): 297-302, Oct.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056650

ABSTRACT

Abstract Objective: To describe the epidemiological, clinical and laboratory profiles of women with anal neoplasia associated with cervical neoplasia attending a tertiary healthcare facility in northeastern Brazil. Methods: This epidemiological, descriptive study was conducted using a database from a cross-sectional study carried out between December 2008 and January 2016. Women with a diagnosis of cervical neoplasia associated with anal neoplasia were included in the present study. Results: Of the women with cervical neoplasia, 14% were found to have an anal intraepithelial lesion or anal cancer. Median age was 33 years, 68% were non-white, and 70% were from urban regions, had little schooling and low income. Most reported having had anoreceptive (73%) and unprotected intercourse (84%). Regarding symptoms, 7% reported bleeding and 11% pruritus. Overall, 10% of the sample tested positive for the human immunodeficiency virus. Anal cytology was abnormal in 92%. High-resolution anoscopy was abnormal in all cases. Histopathology revealed three cases of invasive carcinoma and high-grade lesions in 32% of the cases. Conclusion: Women with a diagnosis of anal and cervical neoplasia are often young, non-white women, who initiated their sexual life at an early age, were exposed to unprotected anoreceptive intercourse, live in urban centers, have little schooling and a low-income level.


Resumo Objetivo: Descrever os perfis epidemiológico, clínico e laboratorial de mulheres com neoplasia anal associada à neoplasia cervical atendidas em uma unidade de saúde terciária no nordeste do Brasil. Métodos: Este estudo epidemiológico e descritivo usou um banco de dados de um estudo transversal realizado entre dezembro de 2008 e janeiro de 2016. Mulheres com diagnóstico de neoplasia cervical associada à neoplasia anal foram incluídas no presente estudo. Resultados: Das mulheres com neoplasia cervical, 14% apresentaram lesão intra-epitelial anal ou câncer anal. A mediana de idade foi de 33 anos; 68% das pacientes não eram brancas e 70% eram provenientes de regiões urbanas, com baixa escolaridade e baixa renda. A maioria relatou histórico de relações sexuais anoreceptivas (73%) e desprotegidas (84%). Quanto aos sintomas, 7% relataram sangramento e 11% prurido. No geral, 10% das pacientes apresentaram serologia positiva para o vírus da imunodeficiência humana. A citologia anal foi anormal em 92% da amostra. A anuscopia de alta resolução foi anormal em todos os casos. A histopatologia revelou três casos de carcinoma invasivo e lesões de alto grau em 32% dos casos. Conclusão: As mulheres com diagnóstico de neoplasia anal e cervical geralmente são jovens, não brancas, que iniciaram sua vida sexual em idade precoce, foram expostas a relações sexuais anoreceptivas desprotegidas, moram em centros urbanos e têm baixa escolaridade e baixo nível de renda.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Anus Neoplasms/epidemiology , Health Profile , Carcinoma in Situ/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Anus Neoplasms/diagnosis , Socioeconomic Factors , Brazil , Carcinoma in Situ/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , /diagnosis , /epidemiology , Tertiary Care Centers
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(12): 1489-1495, Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057094

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE Evaluate the prevalence of metabolic syndrome (MS) and the main associated maternal factors in women without pre-gestational conditions, in early pregnancy and in the immediate postpartum. METHODS Two hundred pregnant women were evaluated at the 16th week of pregnancy, and 187 were reassessed postpartum. MS was diagnosed according to the criteria by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. In addition to the diagnostic criteria, anthropometric measures, blood pressure, metabolic profile, and visceral and subcutaneous fat thickness (by ultrasonography) were collected from the pregnant woman. The student's t-test was used to compare the prevalence of MS and its components in the 16th week and in the postpartum. Multiple logistic regression was performed to identify the principal factors associated with the syndrome. RESULTS The prevalence of the MS was 3.0% in early pregnancy and 9.7% postpartum (p=0.01). Following multiple logistic regression, the prepregnancy body mass index (BMI) (p=0.04) and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-c) (p=0.02) remained associated with MS at 16 weeks, and triglyceride levels evaluated in postpartum (p<0.001) with MS in postpartum. CONCLUSION The frequency of the MS was high in the immediate postpartum. The factors associated were prepregnancy BMI and HDL-c at the 16th week, as well as triglyceride levels postpartum.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a prevalência da SM e os principais fatores maternos associados em mulheres sem doenças pré-gestacionais, no início da gravidez e no pós-parto imediato. MÉTODOS Foram avaliadas 200 mulheres na 16a semana de gravidez, sendo 187 reavaliadas no pós-parto. A SM foi diagnosticada de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Além dos critérios diagnósticos da síndrome, foram coletadas medidas antropométricas, pressão arterial, perfil metabólico e espessura de gordura visceral e subcutânea (através de ultrassonografia) da gestante. O teste t de Student foi usado para comparar a prevalência de SM e dos seus componentes nos dois momentos. Os modelos de regressão logística múltipla, para investigar os principais fatores associados à síndrome na 16a semana de gestação e no pós-parto. RESULTADOS A prevalência da SM foi de 3,0% no início da gravidez e 9,7% no pós-parto (p=0,01). O índice de massa corporal (IMC) pré-gravídico (p=0,04) e o colesterol lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) (p=0,02) permaneceram associados à SM na 16a semana. Após o parto, os níveis de triglicerídeos permaneceram associados à SM no pós-parto (p<0,001). CONCLUSÃO A prevalência da SM foi alta no pós-parto imediato e os fatores associados à síndrome foram IMC pré-gravídico e HDL-c na 16a semana, e níveis triglicerídeos no pós-parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Metabolic Syndrome/epidemiology , Postpartum Period , Time Factors , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Logistic Models , Prevalence , Risk Factors , Analysis of Variance , Gestational Age , Statistics, Nonparametric , Lipoproteins, HDL/blood
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(11): 636-646, Nov. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057877

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the prevalence of episiotomy and the factors associated with the knowledge, attitude and practice (KAP) of Brazilian obstetricians in relation to this procedure. Methods A KAP survey was conducted with obstetricians working in Brazil. An electronic form containing structured questions previously evaluated using the Delphi method was created in Google Docs and sent by e-mail. A multivariate logistic regression was performed to determine the principal factors associated with adequate KAP. For each dependent variable (knowledge, attitude and practice) coded as adequate (1 = yes; 0 = no), a multiple logistic regression model was developed. Binary codes (1 = yes and 0 = no) were assigned to every independent or predictor variables. Prevalence ratios (PRs) and their respective 95% confidence intervals (95%CIs) were calculated as measures of relative risk, at a significance level of 5%. Results Out of the 13 thousand physicians contacted, 1,163 replied, and 50 respondents were excluded. The mean episiotomy rate reported was of 42%. Knowledge was determined as adequate in 44.5% of the cases, attitude, in 10.9%, and practice, in 26.8% of the cases. Conclusion Most respondents had inadequate knowledge, attitudes and practices regarding episiotomy. Although some factors such as age, teaching, working in the public sector and attending congresses improved knowledge, attitude and practice, we must recognize that episiotomy rates remain well above what would be considered ideal. Adequate knowledge is more prevalent than adequate attitude or practice, indicating that improving knowledge is crucial but insufficient to change the outlook of episiotomies in Brazil.


Resumo Objetivo Determinar o nível e os fatores associados a conhecimento, atitude e prática (CAP) dos obstetras brasileiros em relação à episiotomia. Métodos Foi realizado um estudo de corte transversal do tipo inquérito CAP com obstetras atuantes no território brasileiro. Foi criado um formulário eletrônico com perguntas estruturadas e previamente avaliadas pelo método Delphi, que foi enviado por e-mail pelo sistema Google Docs. Foi realizada uma análise multivariada de regressão logística múltipla para determinação dos principais fatores associados ao conhecimento, à atitude e à prática adequados. Para cada variável dependente (conhecimento, atitude e prática) codificada como adequada (1 = sim; 0 = não) foi construído um modelo de regressão logística múltipla. Todas as variáveis independentes ou preditivas foram codificadas binariamente (1 = sim; 0 = não). As razões de prevalência (RPs) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (ICs95%) foram calculados como medidas do risco relativo, com um nível de significância de 5%. Resultados Dos 13 mil obstetras contatados, foram obtidas 1.163 respostas, sendo 50 participantes excluídos. A média da taxa de episiotomia relatada foi de 42%. Verificou-se que 44,5% dos médicos tinham conhecimentos adequados, 10,9% tinham atitudes adequadas e 26,8% tinham práticas adequadas. Conclusão A maioria dos participantes tinha conhecimento, atitudes e práticas inadequadas em relação à episiotomia. Embora alguns fatores como idade, ensino, trabalho no setor público e participação em congressos melhorem o conhecimento, a atitude e a prática, é preciso reconhecer que as taxas de episiotomia permanecem bem acima do que se considera ideal. O conhecimento adequado é mais prevalente do que a atitude ou a prática adequadas, indicando que a melhora do conhecimento é crucial, mas insuficiente para mudar o panorama das episiotomias neste país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Practice Patterns, Physicians' , Attitude of Health Personnel , Episiotomy/statistics & numerical data , Obstetrics , Teaching , Brazil , Sex Factors , Age Factors , Health Care Surveys , Education, Medical, Continuing , Procedures and Techniques Utilization
16.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(3): 641-649, Jul.-Sept. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041084

ABSTRACT

Abstract Objectives: to determine the incidence of the main high oncogenic risk types of the human papillomavirus (HPV) ( 16, 18, 31 and 33) and the risk factors for cervical adenocarcinoma. Methods: a case-control study was carried out with 324 women (69 with adenocarcinoma and 260 healthy controls) between 2001 and 2014. Information on risk factors associated with adenocarcinomawere collected and the detection performed on HPVby using Polymerase Chain Reaction (PCR) method. Results: adenocarcinoma was associated with age ≥40 years old (OR=2.95; 95%CI=1.13-7.71), ≤3 years of schooling (OR=2.34; 95%CI=1.02-5.37), presence of HPV (OR=6.75; 95%CI=2.41-18.91),women in menopausal status (OR=4.76; 95%CI:1.70-13.31) black race (OR=6.71; 95%CI= 2.11-21.32) and never had undergone cervical cancer screening (OR=9.92; 95%CI:2.41-40.81). Andamong the HPV types detected, HPV 18 was observed to be strongly associated with adenocarcinoma of the cervix (OR=99.1; 95%CI=12.96-757.78). Conclusions: the factors associated with cervical adenocarcinoma were ≥40 years old, ≤3 years of schooling, black race, menopausal status, never had undergone cervical cancer screening and the presence of HPV.


Resumo Objetivos: determinar a incidência dos principais Papilomavirus Humano (HPV) de alto risco oncogênico (16, 18, 31 e 33) e os fatores associados ao adenocarcinoma do colo uterino. Métodos: realizado estudo de caso-controle com 324 mulheres (69 com adenocarcinoma e 260 controles saudáveis), de 2001 a 2014. Foram colhidas informações sobre fatores de risco associados ao adenocarcinoma e realizada a detecção do HPV pelo método da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Resultados: o adenocarcinoma foi associado à idade >40 anos (OR=2,95; IC95%=1,13 - 7,71), escolaridade <3 anos (OR=2,34; IC95%=1,02 - 5,37), presença do HPV (OR=6,75; IC95%=2,41 - 18,91), mulher no estado menopausal (OR=4,76; IC 95%=1,70 - 13,31), raça negra (OR=6,71; IC95%=2,11 - 21,32) e nunca ter feito o exame de prevenção de Papanicolau (OR=9,92; IC95%=2,41 - 40,81). Entre os tipos de HPV encontrados observou-se que HPV 18 teve forte associação (OR=99,1; IC95%=12,96 - 757,78) com o adenocarcinoma de colo uterino. Conclusões: os fatores associados ao adenocarcinoma de colo uterino foram idade >40 anos, escolaridade <3 anos, raça negra, estado menopausal, nunca ter realizado o Papanicolau e presença do HPV.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Papillomaviridae/genetics , Adenocarcinoma/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Papillomaviridae/classification , Brazil , Case-Control Studies , Polymerase Chain Reaction , Incidence , Risk Factors
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 555-563, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042332

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the prevalence of sexual dysfunction and its associated factors in pregnant women. Methods A descriptive, cross-sectional study including 262 pregnant women aged 18 years or older with gestational age between 10 and 35 weeks. Women with urinary tract infections and conditions of gestational risk were excluded. The Pregnancy Sexual Response Inventory (PSRI) questionnaire was used. We performed a univariate descriptive analysis, and comparisons between the mean values of the sexual function domains were made using the Student t-test. The chi-squared test was used to determine the association between the independent and dependent variables. The prevalence ratios, with their respective 95% confidence intervals, were also estimated, and a multivariate analysis was performed. Results A total of 64.9% of women reported a decrease in the frequency of sexual activity during pregnancy. Slightly more than half of the women (50.8%) were satisfied, and arousal was reported as excellent/good by 30.5% of them. The frequency of sexual difficulties/dysfunctions increased with pregnancy, rising from 5.7% to 58.8%, and pain during sexual intercourse was reported by 45.8% of them. Having higher education degree decreased the chance of being sexually dissatisfied by 50%. The total PSRI score showed a significant decrease from the prepregnancy period (mean score = 89.8, "excellent") to the pregnancy period (mean score = 59.2, "good"). Conclusion The mean sexual function score during pregnancy was classified as good, although most pregnant women reported at least one type of alteration in the sexual function domains, and the report of dissatisfaction was more frequent in women with lower schooling.


Resumo Objetivo Determinar a prevalência e fatores associados de disfunção sexual emgestantes. Métodos Estudo descritivo, transversal, incluindo 262 gestantes com idade de 18 anos ou mais, e idade gestacional entre 10 e 35 semanas. Mulheres com infecção de trato urinário e gestação de alto risco foram excluídas. O Inventário de Resposta Sexual na Gestação (Pregnancy Sexual Response Inventory, PSRI) foi utilizado. Procedeu-se à análise univariada, e as comparações entre as médias dos domínios de função sexual foram avaliadas pelo teste t de Student. Associações entre as variáveis dependentes e independentes foram determinadas por teste do qui-quadrado. Também estimou-se a razão de prevalência, com intervalo de confiança de 95%, e realizou-se análise multivariada. Resultados Um total de 64,9% das mulheres relataram diminuição na frequência de atividade sexual durante a gravidez. Pouco mais da metade das mulheres (50,8%) estavam satisfeitas, e a excitação foi relatada como excelente/boa por 30,5% delas. A frequência de dificuldades/disfunções sexuais aumentou com a gravidez, subindo de 5,7% para 58,8%, e dor na relação sexual foi relatada por 45,8% delas. Ter Ensino Superior diminuiu em 50% a chance de insatisfação sexual. O escore total do PSRI diminuiu significativamente entre o período pré-gestacional (escore médio = 89,8, "excelente") e o período gestacional (escore médio = 59,2, "bom"). Conclusão O escoremédio da função sexual durante a gestação foi classificado como bom, embora a maioria das gestantes tenha relatado pelo menos um tipo de alteração nos domínios da função sexual. O relato de insatisfação foi mais frequente nas mulheres de baixa escolaridade.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Sexual Dysfunction, Physiological/epidemiology , Prenatal Care , Prevalence , Women's Health , Ambulatory Care Facilities
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 531-538, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042338

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the effect of treadmill walking on maternal heart rate (MHR) and cardiotocographic parameters (basal fetal heart rate [FHR], active fetal movements [AFM], number of accelerations and decelerations, and short-term variation [STV] and long-term variation [LTV] of fetal heart rate) in pregnant women at 36 weeks. Methods A nonrandomized, open clinical trial involving 88 healthy pregnant women submitted to moderate intensity walking and computed cardiotocography in 3 20- minute periods (resting, treadmill walking, and postexercise recovery). Results The mean FHR decreased during walking (resting: 137 bpm; treadmill: 98 bpm; recovery: 140 bpm; p<0.001), with bradycardia occurring in 56% of the fetuses in the first 10minutes of exercise, and in 47% after 20minutes. Bradycardia was not detected in the other phases. The mean STV and HV were 7.9, 17.0, and 8.0 milliseconds (p<0.001) and 7.6, 10.8 and 7.6 bpm (p=0.002) in the resting, walking and recovery phases, respectively. Themean number of fetalmovements in 1 hour was 29.9, 22.2 and 45.5, respectively, in the 3 periods (p<0.001). In overweight/obese women, the mean FHR was lower (p=0.02). Following the logistic regression analysis, two variables remained significantly associated with bradycardia: maternal fitness in the 28th week of pregnancy (protective effect) and maternal weight (increased risk). Conclusion In healthy fetuses, physical exercise proved to be safe, since, although FHR and AFM decreased during treadmill walking, an increase in SVT and LTV was observed.


Resumo Objetivo Determinar o efeito da caminhada em esteira sobre a frequência cardíaca materna (FCM) e parâmetros cardiotocográficos (batimentos cardiofetais basais [BCFs], movimentos ativos fetais [MAFs], número de acelerações e desacelerações e variabilidade de curta [STV] e longa [LTV] duração da frequência cardíaca fetal) em gestantes na 36a semana. Métodos Foi realizado umensaio clínico não randomizado e aberto com 88 gestantes saudáveis submetidas a caminhada de moderada intensidade na esteira e a cardiotocografia computadoriza em 3 momentos de 20 minutos (antes, durante e após a caminhada). Resultados A média dos BCFs diminuiu durante a caminhada, retornando a níveis prévios (antes: 137 bpm; durante: 98 bpm; após: 140 bpm; p<0,001), com bradicardia ocorrendo em 56% dos fetos nos primeiros 10 minutos do exercício, e em 47% após 20 minutos. A bradicardia fetal não foi observada em outrosmomentos (antes ou depois). As médias da STV e da LTV foram 7,9, 17,0 e 8,0milissegundos (p<0,001) e 7,6, 10,7 e 7,6 bpm (p=0,002) antes, durante e após a caminhada, respectivamente. Amédia dos números dos MAFs em 1 hora foi 29,9, 22,2 e 45,5, respectivamente, nos três momentos (p<0,001). Nas mulheres com sobrepeso/obesidade, a média da FCM foi menor (p=0,02). Após a análise de regressão logística, duas variáveis permaneceram significativamente associadas a bradicardia: aptidão maternal na 28a semana de gravidez (efeito protetor) e peso materno (aumento do risco). Conclusão Em fetos saudáveis, o exercício físico mostrou-se seguro, uma vez que, embora os BCFs e osMAFs diminuam durante a caminhada na esteira, foi observado um aumento da SVT e da LTV.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Safety , Heart Rate, Fetal/physiology , Pregnancy/physiology , Exercise/physiology , Fetus/physiology , Pregnancy Trimester, Third/physiology , Blood Pressure/physiology , Cardiotocography , Walking/physiology
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(7): 325-332, July 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794827

ABSTRACT

Abstract Introduction Systematic reviews that evaluate the perineal cryotherapy to reduce pain in the vaginal postpartum are inconclusive. Purpose To evaluate clinical effectiveness of cryotherapy in the management of humanized postpartum perineal pain and vaginal edema. Methods A double-bind randomized controlled clinical trial (UTN number: U1111- 1131-8433) was conducted in a hospital in Northeastern, Brazil.Women were included following humanized childbirth. All had vaginal deliveries of a single, full-term pregnancy with cephalic presentation. Exclusion criteria included previous perineal lesion, episiotomy during the current delivery, instrumental delivery, uterine curettage and postpartum hemorrhage. In the experimental group, an ice pack was applied six times on the perineum for 20 minutes, reducing the temperature between 10 and 15° C, then 60 minutes without exposure to cold. In the non-cryotherapy, a water bag unable to reduce the temperature to this extent was used, compliance with the same application protocol of the first group. Perineal temperature wasmonitored at zero, 10 and 20 minutes for application in both groups. Evaluations were made immediately before and after the applications and 24 hours after delivery spontaneous, to determine the association between variables. Results A total of 80 women were included in the study, 40 in each group. There was no significant difference in scores of perineal pain and edema between the groups with or without cryotherapy until 24 hours after childbirth. There was no difference between groups when accomplished repeated measures analysis over the 24 hours after delivery, considering the median perineal pain (p = 0.3) and edema (p = 0.9). Perineal cryotherapy did not influence the amount of analgesics used (p = 0.07) and no adverse effect was registered. Conclusion The use of cryotherapy following normal vaginal delivery within the concept of humanized minimally interventionist childbirth had no effect on perineal pain and edema, since it was already substantially lower, nor the need for pain medicaments.


Resumo Introdução Revisões sistemáticas que avaliam a crioterapia perineal para redução da dor no pós-parto por via vaginal são inconclusivas. Objetivo Avaliar a efetividade clínica da crioterapia para controlar a dor e o edema perineais após parto vaginal humanizado. Métodos Ensaio clínico (n° UTN: U1111-1131-8433) randomizado controlado duplocego, realizado em uma maternidade no Nordeste do Brasil. Incluíram-se mulheres após parto vaginal humanizado, de gestação única, cefálica, a termo, e foram excluídas aquelas com lesão perineal prévia, episiotomia no parto atual, parto instrumental e hemorragia perineal ativa. O grupo experimental foi submetido a seis aplicações de bolsa de gelo triturado na região do períneo, por 20minutos, reduzindo a temperatura entre 10 e 15°C, com 60 minutos entre as aplicações. O grupo sem crioterapia recebeu uma bolsa de água, que não reduzia a temperatura a esse nível, respeitando o mesmo protocolo de aplicação do primeiro grupo. Amonitorização da temperatura perineal foi realizada nos minutos zero, 10 e 20 de aplicação, emambos os grupos. Para determinar a associação entre as variáveis, foramrealizadas avaliações imediatamente antes e após as aplicações e 24 horas após o parto. Resultados Foram incluídas 80 puérperas no estudo, sendo 40 em cada grupo. Não houve diferença significativa para os escores de dor e edema perineais entre os grupos comou sem crioterapia até 24 horas após o parto. Não houve diferença entre os grupos quando realizada análise de medidas repetidas em todas as avaliações, considerando a mediana dos escores de dor (p = 0,3) e edema (p = 0,9) perineais. A crioterapia perineal não influenciou na quantidade de analgésicos utilizados (p = 0,07) e nenhum efeito adverso foi registrado. Conclusões A utilização da crioterapia após parto vaginal humanizado, minimamente intervencionista, nãomodifica escores de dor e edema perineais, por já serem, substancialmente, baixos, tampouco altera a necessidade de medicamentos analgésicos.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Cryotherapy , Delivery, Obstetric , Edema/therapy , Pain Management/methods , Perineum , Puerperal Disorders/therapy , Double-Blind Method
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL